[prosperidade ontem, hoje e hoje!
a sua superação pode ser multiplicada em muitas outras superações, e outras, e outras
mesmo que nem tudo esteja tão claro próximo à temporalidade dos fatos
…mas a gente segue em tons de vermelho…
CORO: ou azul!
Lute!
como uma garota,
um garoto
CORO: um humano ser!
aterrisse firme os pés no firmamento dos solos do presente
e voe tão alto a tocar as pontas de todos os dedos no plano dos céus
CORO: pega a solidão e risca os salões das sombras que te deitam!
e descanse no próprio peito porque não tem dor que resista a esse antibiótico da teimosia em ter fé na vida
porque o sol vem a te escarrar na cara toda a vitalidade, alegria e..
CORO: – ei, você sobreviveu a três pneumonias pra deitar pra qualquer lamúria! pra essa superficialidade toda que traga a essência! não! não! e não!
no fundo viver é isto: um todo retalho de altos, baixos, gozos, solidões, tropeços e caminhares que costuramos e provamos ao fim, a dizer:
CORO: – é, serviu, um laço aqui, um nó acolá, e “parla!”
a gratidão é um gato vira lata que sabe que a sua língua não foi feita pra acarinhar humanos mas mesmo assim dá lambidinhas ásperas em quem lhe faz bem
fim, antes que isso aqui fique qual borra de café que das formas mal traçadas tenta embrulhar aquilo que ainda não nos pertence
palmas!
CORO: êxitos! hoje, hoje e hoje!
//Luiz]
Montevidéu, Uruguai, novembro de 2018